terça-feira, 8 de setembro de 2009

O céu através do cú


Se a crueza do título deste post "chocou" alguém esperem só ao lerem " A entrega-Memórias Eróticas" de Toni Bentley, que acabei de ler com alguns anos de atraso. O livro que consiste nas lembranças eróticas ultra-explicítas da escritora,ex-bailarina da companhia de Ballantine e colaboradora eventual do New York Times é uma exaltação aos prazeres proporcionados pela briocagem.Ou melhor, para a escritora, o ato de ter a "janta socada" (se acharem grosseiro leiam o livro!) é uma experiência que rompe todos os limites do fisíco, desaguando o corpo no tempo filosófico, levar na bunda para Toni é o sublime, uma transubstanciação, um êxtase mistico, A Entrega é um livro sobre uma mulher que teve a sua sanidade mental restaurada por um sarrafo na peida, faço uma observação sobre as metáforas que a autora se utiliza para designar o coito anal, aqui vão algumas:a caneta dele no meu papel,seu marcador no meu mata-borrão,seu míssil na minha lua, e algumas até piores que deixo de publicar em prol da familía brasileira.Todos nós, medianamente letrados no velho Freud, sabemos o papel do ânus na formação de certas carcteristícas da personalidade humana, porém Toni, que demonstra ter inúmeros problemas afetivos em relação a figura paterna, eleva a penetração anal a patamares divinos, no sentido real da palavra,para ela sexo anal é a única forma de buscar a Deus, ao ser submissa Toni procura a aprovação de seu pai, sempre perseguindo e desaprovando a filha, o exagero de Toni é algo que só pode ser justificável por pressões mercadológicas.O livro, moralismos a parte ,é mais pornográfico que psicológico.Os homens podem ler com curiosidade, dificilmente encontraremos relatos tão detalhados do que sente uma mulher durante a penetração briocal, e basta olhar para a foto da autora na contra capa para ver que a moça entende do riscado.O livro é então um delicioso passeio onanista o qual enfrentamos com curiosidade e bom humor, o único problema é ficar fascinado pelos relatos da autora e se sentir tentado a liberar a tarraqueta.

Um comentário: