quinta-feira, 15 de outubro de 2009

H.L.Mencken

· Nunca deixe que seus inferiores lhe façam um favor. Pode custar-lhe caro.
· Um homem educado é aquele que nunca bate numa mulher sem ter um motivo justo.· Imoralidade é a moralidade daqueles que se divertem mais do que nós.
· As únicas pessoas realmente felizes são as mulheres casadas e os homens solteiros.·
Todo homem decente se envergonha do governo sob o qual vive.
· Mostre-me um puritano e eu lhe mostrarei um filho da puta.
· Digam o que disserem sobre os Dez Mandamentos, devemos nos dar por felizes por eles não passarem de dez.
· O principal conhecimento que se adquire lendo livros é o de que poucos livros merecem ser lidos.
· Pelo menos numa coisa homens e mulheres concordam: nenhum deles confia em mulheres.
· De fato, é melhor dar do que receber. Por exemplo: presentes de casamento.
· A consciência é uma voz interior que nos adverte de que alguém pode estar olhando.
· Os solteiros sabem mais sobre as mulheres que os casados. Se não, também seriam casados.
· O adultério é a democracia aplicada ao amor.· A fé pode ser definida como uma crença ilógica na ocorrência do improvável.
· Quanto mais envelheço, mais desconfio da velha máxima de que a idade traz a sabedoria.· Pode ser um pecado pensar mal dos outros, mas raramente será um engano.
· O cristão vive jurando que nunca fará aquilo de novo. O homem civilizado apenas resolve que será mais cuidadoso da próxima vez.
· Os homens se divertem muito mais que as mulheres. Talvez porque se casem mais tarde e morram mais cedo.· Nunca superestime a decência da espécie humana.
· Incrível como meu ódio pelos protestantes desaparece quase por completo quando sou apresentado a suas mulheres.
· É difícil acreditar que um homem esteja dizendo a verdade quando você sabe muito bem que mentiria se estivesse no lugar dele.· A guerra contra os privilégios nunca terá fim. Sua próxima grande campanha será a guerra contra os privilégios especiais dos desprivilegiados.
· Padres e pastores são cambistas esperando por fregueses diante dos portões do Céu.
H. L. Mencken (Henry Louis Mencken), 1880-1956, foi uma glasnost na vida cultural dos EUA, nas primeiras décadas do século XX. Ele era um jornalista literário e um satírico por excelência.Estes pensamentos fazem parte do capítulo "Sententiae" de "O livro dos insultos de H.L. Mencken", uma seleção e tradução de Ruy Castro para a Companhia das Letras - São Paulo, 1988, pág. 219

domingo, 4 de outubro de 2009

Cinema pintado com chá, vida desenhada na água...


Cinema pintado com chá, vida desenhada na água...Pai e Filha de Yasujiro Ozu segue a máxima de Tolstoi que diz que ao falarmos de nossa aldeia estamos falando do mundo. Cinema mais íntimo, delicado, repleto de hiatos não existe, é o oposto da produção e da mente ocidental, dos cortes frenéticos e dos planos transbordando de ação inconsequente, tudo em Ozu é trabalhado com esmero, como em uma cerimônia de chá, um desenho de um ideograma que nos mostra a simplicidade do relacionamento entre uma filha e seu velho pai, muitas vezes cheio de momentos bruscos, e o rompimento dessa vida em comum com o casamento da moça. Viver, viver no presente é mensagem xintô do mestre Ozu, aproveite os frutos da árvore da vida hoje, amanhã a cerejeira já os expeliu e ficamos apenas com as folhas, a mensagem serve tanto para um mineiro do Casaquistão quanto para um ourives de Pirassununga. Aqueles que ainda tiverem condições de se entregar a um programa como Pai e Filha não devem perder tempo, as cerejas amadurecem rápido demais.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Reflexões com Mr.Bob Dylan

Nada mais frutífero do ponto de vista filosófico do que o porre solitário. Nada mais lindo do que se embebedar sozinho, apenas observando com atenção, olhando com carinho os outros e suas ridículas discrepâncias e principalmente descobrindo os nossos próprios podres enterrados no peito como sapos de macumba. Pois bem, estava lá no balcão transcendental, local de tantas galhofas, tantos risos, tantas glórias e derrotas, tanta fraternidade íntima, estava lá sozinho, meus únicos companheiros eram uma dupla de senhores escoceses chamados Justerine & Brooks afogados em cúbicos icebergs, ouvi Bob Dylan cantando espectralmente, profeticamente,como se dirigindo particularmente a minha profunda solidão:
" How does it feel
How does it feel
To be on your own
With no direction home
Like a complete unknown
Like a rolling stone?"
Passei então a fazer um exame minucioso de minha vida, desde a minha tenra infância escolar onde comecei a sentir na pele a frase do Huis-Clos sartreano sobre a identidade do inferno e só surgia a pergunta "Qual a minha importância no grande esquema das coisas?" e pude, num lampejo de lucidez que só pode ser alcançado após a comunhão alcoólica responder, nenhuma, é essa nossa importância, nenhuma, nada temos, só ilusões. Somos como drogados em busca de mais uma pedra de crack,precisamos de ilusões para sairmos de nossas carcaças que envelhecem,corpos em decadência jogados sem misericórdia num mundo que não foi escolhido, num mundo pronto, num mundo com seus deuses e pecadores, num mundo com suas verdades e mentiras. Somos todos alcólatras em busca de mais uma dose, ela pode ser uma promoção para os carreiristas, um Ipod para os idiotas tecnológicos, um livro para um pretenso intelectual, uma viagem para aqueles que não se contentam com o mesmo chão sob os pés, um ato altruísta para os que possuem complexo de Madre Teresa, um estudo sério para um CDF, um Audi A8 para um ostentador, um amor para um sentimentalóide patético. Será possível viver sem ilusões? Sem drogas?Sem artificíos? Infelizmente não, nossa maldição é essa, buscar sempre e sempre não conseguir. Perseguimos um animal invisível, tentamos agarrá-lo pelo rabo até que chega a morte e põe um ponto final em tudo, como se toda essa briga se tratasse de uma brincadeira, de uma piada sem sentido .Bob Dylan volta para me dar mais um toque, sim, o grande Jokerman é a nossa vida.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Um brinde para a lua...

Vamos hoje brindar o vinho a luz do luar pois não sabemos se amanhã o luar exitirá para brindarmos a ele ( Omar Khayam).Vamos as cervejas no O Malleys para tentar provar a nossa virilidade bêbada entre as bêbadas, vamos a feijoada do Star City abreviar o nosso tempo de vida com doses exageradas de prazer gorduroso,vamos dilatar nossos estômagos e descobrir que a filosofia também passa pelo nosso sistema digestivo indo desembocar nas cloacas do mundo,vamos ao Tivoly comprar nossos tickets para o inferno,vamos beijar as várias bocas que recebem outras e outras coisas profissionalmente, vamos chafurdar na sopa cósmica que dá razão ao mundo de desrazão,vamos pagar pelo amor que a vida insiste em nos negar em toda a sua plenitude, vamos ao Mariguella que só existe em nossos corações beber da dobradinha sem igual e depois vomitá-la na Avenida Paulista deixando para o asfalto a nossa digestão inacabada,vamos aos cafés frescos fingir que a nossa frescura faz parte de algum plano,vamos tomar água gaseificada e cuspi-lá nas caras consumistas dos Jardins,vamos ler a Veja de graça,vamos peidar em elevadores lotados,vamos assistir missas para comer a hóstia e transformar o corpo de Cristo em bóstia, vamos consumir a vida em exagero,mesmo que seja somente na minha cabeça.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Homens


Homens fracos.Homens risonhos.Homens bisonhos.Homens fétidos.Homens legaizinhos.Homens heterossexuais.Homens gays.Homens indiferentes.Homens medrosos.Homens agressivos.Homens puxa-saco.Homens inadvertidos.Homens tecnocratas.Homens indigentes.Homens crentes.Homens ateus.Homens a deriva.Homens de direita.Homens de segurança.Homens irresponsáveis.Homens feios.Homens incríveis.Homens homofóbicos.Homens do sexo feminino.

Existiu lá em cima,perto de Biloxi,um homem chamado Natanael Jessup.Era uma pessoa que colecionava outras.As matava,empalhava e catalogava de acordo com seu "belprazer" bestial.Era um homem do colecionismo.Começou atacando burocratas de terno e gravata,gostava de vê-los gritando quando sua faca perfurava as camisas de viscose baratas,matou vários deles,gostava de caprichar na taxidermia,colocava a cabeça de um no outro,uma troca de crânios e Jessup,com o tempo,passou a ver que todos eram iguais.

Homens intelectuais.Homens banais.Homens arrumadinhos.Homens esculhambados.Homens gordos.Homens cagados.Homens cegos.Homens infiéis.Homens tranquilos.Homens insensatos.Homens podres.Homens incansáveis.Homens intragáveis.Homens mentirosos.Homens danosos.Homens visionários.Homens antigos.Homens de visão.Homens de ontem.Homens escravos.

Este relato conta a minha história.Comecei atacando Senhoras de Santana de cabelos roxos. Passei para putas da boate "Termas Relax My Baby",ataquei depois colegiais de meias sujas,de calcinhas cheirosas,arrancava a roupa de baixo das biscatinhas e as vendia para velhos bandalhos japoneses, ataquei Maria Bethânia com ovos e tomates podres,ataquei Miúcha,ataquei mulheres cegas e toda noite atacava minha mãe com mil beijos na hora que ela me trazia leite com canela em pó.

Homens babacas.Homens larápios.Homens múltiplos.Homens de confiança.Homens empreendedores.Homens encaracolados.Homens imaginários.Homens inconsistentes.Homens eloquentes.Homens indecentes.Homens duplos.Homens eretos.Homens indiscretos.Homens redundantes.Homens impacientes.Homens impactantes.

Existia lá no Engenho um vampiro chamado Cangote.Roubava os pedestres,roubava-lhes o sangue gota a gota.Um dia perdeu o ânimo e virou pedinte,pedia aos passantes seus piolhos,suas pulgas,seus pernilogos,seus carrapatos, comia os bichos com satisfação em busca das goticulas de sangue.Uma vez uma mulher lhe deu um tampão usado.Cangote ficou muito feliz.

Considerações sócio-morais sobre um filme trash


Assisti ontem Rejeitados Pelo Diabo segundo filme dirigido por Rob Zombie (da banda White Zombie alguém lembra?)e me surpreendi, costumo não botar muita fé na profundidade intelectual e estética de cabeludos que andam por aí com camisetas pretas de grupos de hard rock, grata alegria, o cara é dos bons, dizem que seus remakes de Haloween são ótimos, preciso os ver.

Rejeitados é um passatempo divertidissímo, é anunciado como um faroeste "punk rock" e é muito mais do que isso, no campo da cultura pop temos ali um mostruário digno, é uma espécie de road movie misturado com o Massacre da Serra Elétrica, Sexta-Feira 13 e Quadrilha de Sádicos (Michael Berryman o feissímo Plutão de The Hills Have Eyes participa do filme) mais inúmeros clichês e referências ao cinema, pop music, literatura barata, quadrinhos e cia.ltda, para se ter idéia o chefe da gang de psicopatas é um palhaço doentio com os dentes negros de nicotina e podridão (o ator picareta Sid Haig numa charlatã e fantástica performance) além do fato de que cada membro da gangue possuir o nome de um personagem interpretado por Groucho Marx em suas comédias.

Brincadeiras a parte, o que mais chama a atenção no filme é uma total ausência de maniqueísmo, todos ali são farinha do mesmo saco, o diretor joga com os nossos sentimentos em relação aos seus peões durante todo a película, no inicío somos levados a ter asco da gang de psicopatas, seres desprezíveis e cruéis, deformados,sujos (com excessão da pitelzinha Sheri Moon, mulher do diretor na real) e torcemos para que o policial fascistóide acabe com todos aqueles escrotos, porém a história se desenvolve de uma forma curiosa, o que parece ser um confronto entre bem e mal passa a ser uma metáfora, seriam os psicopatas tão doentes assim? E o policial, não é também um louco agindo com o aval da sociedade? No final, sem querer, já estamos torcendo para os bandidos, são eles seres nietzschianos, outsiders livres que riem de nossa moralidade, predadores que se alimentam dos fracos, são destruidores da moral do bom mocismo e do politicamente correto hipócrita dos nossos tempos, em dado momento um dos assassinos responde aos pedidos de clemência de uma vitíma chorosa (espirito de rebanho?) se dizendo o próprio diabo e que lá se encontrava para destruir a todos, na verdade o grupo do mal representa toda uma contracultura, toda uma atitude a muito desaparecida ( o filme se passa no final dos anos setenta,últimos dias do hippismo), eles são uma cusparada no rosto de uma sociedade apalermada, reacionária,conformada, anti-heróis por excelência.Rejeitados Pelo Diabo não é um filme para todos os paladares porém vale a pena ser visto,atenção para a cena final que simboliza de uma forma belissíma a morte de uma era e o nascimento de outra, talvez muito mais doentia que a sua anterior.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Praga


Conheci a causa de minha perdição numa noite de domingo. Não podia dormir, o calor e reflexões que variavam entre a efemeridade da vida e contas a pagar mantinham meus olhos secos e descobertos, temo este estado, uma vez na cama tenho por hábito somente me levantar pela manhã independente do ato de adormecer, aproveito este tempo para pensar , rir sozinho e me masturbar pensando em atrizes de cinema da infância, sobretudo Gina Lolobrigida, a virtuose da espanhola. Ela entrou sem dizer olá num voar desengonçado, atingindo as paredes numa dança alegre até se estabelecer sobre um lustre rachado que eu comprei num saldão de uma loja da Consolação. Observei suas antenas que giravam, dois finos fios que indicavam vida e uma primitiva reação instintiva ao mundo. Será que ela percebeu minha presença? Como é linda sua armadura, negra como a noite poluída na qual estamos imersos, negra como a vida que nos foi legada. As asas se sacodem e posso por um instante ver o corpo descoberto em forma de pinhão, de um vermelho escuro que me lembra as carnes intimas de uma mulher, um clitóris com armadura, sem pelo, sem buraco, prazer puro, bruto. Meus sexo esta duro, me masturbo olhando aquela minha nova musa, aquela ninfa sadomasô vestindo armadura de quitina, não penso nos seios de Gina, somente aquele pequeno inseto ocupa meus devaneios, gozo em profusão, tenho semêm até o pescoço. De repente como se soubesse que eu já havia atingido meu ápice, como uma pequena prostituta que dispensa o cliente, ela alçou vôo em direção a janela. Não isso não podia acontecer! Meu coração disparou em dolorida apreensão, ela não podia me deixar dessa forma! Corri e num ágil salto consegui engaiolá-la delicadamente em minhas mãos em concha, podia sentir o delicado debater de suas asas nas minhas palmas, quantos furacões na China poderiam ela ter causado? Se ela não queria ficar por sua vontade ficaria como minha escrava. Fui até a cozinha e coloquei minha escrava num vidro de maionese vazio. Dormi e tive um estranho sonho, eu também era um inseto e podíamos nos comunicar numa linguagem inteligível a ambos, podíamos conversar e nos amar plenamente, perguntei seu nome e ela me respondeu com uma voz de som tão doce que se assemelhava ao toque de uma harpa: Praga. Trabalhar no dia seguinte foi uma tarefa penosa, imaginava Praga solitária em seu cárcere de cristal Nadir Figueiredo. Como sou egoísta, privo um ser de liberdade total, quase um elementar, para satisfazer meu instinto sexual, mas não é apenas sexo, sinto algo mais por aquela criatura, sem Praga minha morte em solidão seria inevitável, nunca encontraria grelo tão lindo, tão alegórico.

Ao final do dia fui ao supermercado em busca de algo que deliciasse Praga, uma forma de me redimir da ausência prolongada, um mimo para a amante. Mas o que um inseto daquela espécie consideraria um banquete? Vaguei horas nos corredores do magazine em busca da pedra filosofal gastronômica que transformaria minhas atitudes terríveis em candura e desculpasse os meus erros. A idéia surgiu enquanto atravessava o setor de inseticidas e me deparei com armadilhazinhas que prometiam atrair os insetos para dentro de pequenas câmaras e infectá-las com um poderoso veneno que não as mataria imediatamente, dando-lhes tempo de irem até o ninho e lá contaminarem as demais companheiras. O ingrediente que as atraia era mel. Comprei dois vidros grandes, mel puro direto de Jordanópolis (aliás nunca vi um mel que não alegasse ser puro), e corri para o meu cafofo ao encontro de meu amor com armadura.

Quando cheguei Praga estava estática dentro do vidro. Meu ser mais uma vez tremeu, a morte dela seria algo insuportável. Destampei o vidro e peguei com cuidado o corpinho de minha menina, para meu alivio as anteninhas começaram a se mover freneticamente. Havia flagrado a marota em meio a uma soneca. Minha alegria foi tão grande que beijei Praga na boca, a ponta da minha língua tocou a pequena cabecinha da qual saiam as esfuziantes anteninhas, meu sexo desabrochou em cana novamente, comecei a me masturbar e a beijá-la apaixonadamente, o cheiro daquela barata me deixava louco! Na hora do gozo mirei o jato em cima dela que ficou toda melecada, podia ver uma microscópica língua sorvendo toda a minha porra. Servi Praga com um pouco de mel, fui tomar um banho e refletir sobre o nosso relacionamento. Como era bom saber que existia alguém que mesmo sendo uma barata e mesmo vivendo sob um regime escravo, precisava de você e de certa forma te amava. Sai do banho com a alma cheia de emoção e encontrei Praga toda suja de mel, uma idéia louca tomou conta da minha cabeça, beijei minha cucaracha de língua e senti o delicioso gosto do mel, meu membro já estava duro como pedra, coloquei Praga inteira na boca e com leves movimentos de língua passei a limpá-la , me masturbei com fúria , gozei quente sobre os meus pés. Dei um beijo de boa noite no meu clitóris blindado, guardei-a em sua cela de vidro e dormi como nunca havia dormido em toda a minha existência.

No dia seguinte não fui trabalhar, seria meu “Day-off” com Praga. Coloquei sua cela no banco do carona do meu Passat 76 e fomos passear por São Paulo. Levei-a ao Museu do Ipiranga, almoçamos um churrasco grego na Rua Formosa. Eu fazia tudo para deixar Praga num ambiente descontraído. A tarde assistimos ao filme Império dos Sentidos no cine Marrocos. Voltamos para casa exaustos. Mais tarde, durante a novela, comecei a beijá-la louco de tesão e tive mais uma idéia maluca, que fez com que meu membro fremisse de desejo. Coloquei Praga cuidadosamente embaixo do meu prepúcio e deixei que ela lá se mexesse com suas perninhas serrilhadas... gozei em segundos! Repetimos a brincadeira três vezes.

Acordei, liguei para o serviço inventando uma desculpa qualquer, precisava ficar com Praga mais um dia, a ausência seria insuportável, mais uma vez a beijei, estava pronto para colocá-la no meu pau novamente quando me lembrei que a última coisa que ela havia comido tinha sido o churrasco grego do dia anterior. Ela gastava muita energia na minha glande e precisava se alimentar. Coloquei mel e ela se lambuzava feito uma criança, quando notei que ela já estava satisfeita coloquei-a em minha boca para limpa-la e então o horrível aconteceu... Não sei se alguma coisa me distraiu, Praga simplesmente escorregou pela minha garganta abaixo. Lágrimas escorreram de meus olhos, ranho de meu nariz, meu coração disparou, meu amor estava no meu estomago! Em poucos segundos os ácidos digestivos destruiriam sua beleza, Praga morreria de maneira horrenda por um estúpido descuido meu. Não conseguiria viver comigo mesmo. Tinha que ser rápido. Corri para a cozinha e agarrei uma faca de cabo branco, sentei numa cadeira e num movimento rápido, de uma habilidade que não imaginava ter, abri minha barriga do externo até o osso pubiano num movimento rápido, uma água com cheiro azedo de vômito lavou o chão da cozinha, e sangue, muito sangue. Praga saiu da vagina gigante que se transformou minha barriga e veio em direção a minha boca me dando um derradeiro beijo. Abriu as asas e alçou vôo em direção a janela, sem ao menos olhar para trás.