sábado, 22 de agosto de 2009

Revisitando Barbarella


Jane como você era gostosa, meu Deus e Deus criou a mulher velho Roger Vadim e você catou a Jane e a transformou em Barbarella, e você pegou a filha do Sr.Henry Fonda e transformou em Senhora Vadim, francês safado que só pensava em triângulo, do time do Truffaut e não do Godard. Barbarella é o filme mais erótico e tesudo dos anos sessenta, Jane Fonda com aquelas coxas grossas e vestida naqueles nylons e latex fetiches, tão coberta e tão pelada ao mesmo tempo, louca para dar como mulher e gozar como cadela no cio e não como manequim futurista (cuidado mulheres anoréxicas que dispensam o arroz com feijão, jájá a bacurinha seca e a previsão se concretiza!), Barbarella que leva a máquina que matava as mulheres de tesão, tilt na broxada. Barbarella que faz anjos desiludidos voltarem a voar! Ahhh nunca mais existirão mulheres como tú, ó Barbarella! E que saudade de ti ó saudável e irresponsável sacana vadio Vadim!

3 comentários:

  1. Peraí, Truffaut e Godard não eram do mesmo movimento?
    Dois pós-modernos malucos e deliciosos. Eu piro com Godard até hoje...Porque lhe permite múltiplas interpretações, assim como tudo que é pós-estruturalista....Hahahahahaha
    Aliás, 'múltiplo' é palavra chave pra esse povo todo.

    Agora vem cá...Essa mulher era maravilhosa meeesmo, e com M maiúsculo!
    Pena não ter assistido o clássico ainda(nasci no final da década de 70, sou uma semi mulher).
    Mas vou seguir a sua dica, procurarei por Barbarella.

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  2. Apesar de ambos serem Novelle Vague eu gosto do Truffaut mais do que do Godard pois ele era mais coração e menos cérebro, além de ter sido,como eu, um grande mulherengo.

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  3. Eu sou coração pra umas coisas e cérebro pra outras...Divago entre um e outro, então.
    Até acho que sou mais Godard, mesmo.

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